quinta-feira, 2 de abril de 2009

Gabriel Garcia Marques diz que vai parar de escrever...


Gabriel Garcia Marques, 82 anos, colombiano, escritor, jornalista, editor e ativista político, vai parar de escrever. Eu considero Marques, o melhor escritor literário da América Latina de todos os tempos, na última terça feira, dia 01 de abril, ele confessou que vai parar de escrever. Será uma pegadinha de primeiro de abril? Ele justificou aos seus fãns, que o motivo pelo qual o afastou do seu maior prazer, é a luta contra um cancer linfático e que, por esse motivo, decidiu vive em Cuba. Garcia Marques foi premiado em 1982 com o Premio Nobel da Literatura, por sua maior obra Cem Anos de Solidão ( Obra mais famosa e premiada do escritor). O mesmo, desde muito cedo, é apaixonado por bons livros. Sua juventude foi marcada por muitas leituras clássicas, adorava ler do clássico As mil e Uma Noites, A Metamorfose, de Franz Kafca. Aos vinte anos, mudou-se para a cidade de Bogotá, a fim de estudar direito e ciências políticas, mas, o escritor não chegou a terminar a graduação, abandonou a Universidade Nacional da Colômbia, para se dedicar ao jornalismo, segundo maior prazer do gênio literário. Suas maiores obras são: O supracitado, Cem Anos de Solidão, Crõnica de Uma Morte Anunciada, O Amor nos Tempos de Cólera, Memórias de Minhas Putas Tristes.
Alguns dados sobre Gabriel Garcia Marques, extraido do site Wikipédia:
Jornalismo:
Seu primeiro trabalho como jornalista foi para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e trabalha como repórte para o jornal El Heraldo. Neste mesmo período participa de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passa a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.
Em 1958 trabalha como correspondente internacional na Europa, retorna a Barranquilha e casa-se com Mercedes Barcha com quem tem dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 vai para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional, mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso muda-se para o México. Em 1994 funda juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Iberoamericano.
Literatura:
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955. Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrágio, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse . O escritor colombiano possui obras de ficção e não ficção, tais como Crônica de uma morte anunciada e El amor en los tiempos del cólera. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão, livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Marcondo, desde sua fundação até a sétima geração. Este livro foi considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico". Suas novelas e histórias curtas - fusões entre a realidade e a fantasia - o levaram ao Prêmio Nobel de literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para Contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático.
Ativista Político:
Têm simpatia por movimentos revolucionários da América Latina. Em 2006 apoiou juntamente com outras figuras públicas a independência de Porto Rico. Em algumas ocasiões foi mediador entre governo colombiano e as guerrilhas.
Prêmios:

Prémio de Novela ESSO por "má hora:o veneno da madrugada" (1961)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Columbia em Nova Iorque (1971)
Medalha da Legião Francesa em Paris (1981)
Condecoração Águila Azteca no México (1982)
Prémio Nobel de Literatura (1982)
Prémio quarenta anos do Circulo de jornalistas de Bogotá (1985)
Membro honorário do Instituto Caro y Cuervo em Bogotá (1993)
Doutor Honoris Causa da Universidade de Cádiz (1994)
Obra:

La Hojarasca, já publicado por Plaza & Janés Editores
Memória dos prazeres
Relato de um naufrágo
Ninguém escreve ao coronel (1961)
Os funerais da mamãe grande
O enterro do diabo: A revoada
Má hora: O veneno da madrugada
Cem anos do solidão (1967)
A última viagem do navio fantasma
Entre amigos
A incrível e triste história de Cãndida Eréndira e sua avó desalmada
Olhos de cão azul
O outono do Patriarca
Como contar um conto (1947-1972)
Crônica de uma morte anunciada (1981)
Textos do caribe
Cheiro de goiabada
O verão feliz da senhora Forbes
O amor nos tempos de cólera (1985)
A aventura de Miguel Littín Clandestino no Chile
O general em seu labirinto
Doze contos peregrinos
Do amor e outros demônios (1994)
Notícia de um sequestro
Obra periodística 1: Textos Andinos
Obra periodística 3: Da Europa e América
Viver pra contar
Memórias de minhas putas tristes
Obra Jornalística 5: Crónicas, 1961 - 1984

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